Recebi mensagem de colega, ótima pessoa e formador de opinião:
”O fato é que a notícia é muito triste. Um bebê que viverá sem seu braço. Triste também é um portal que se diz de notícias propagar uma chamada sensacionalista para gerar conflitos ao invés de informar e tentar corrigir para nunca mais aconteça. O médico prescreveu a medicação X, o enfermeiro(a) ou técnico(a) de enfermagem administrou, infelizmente, pela via errada. Os médicos operaram e salvaram esta vida. A Enfermagem sempre luta por maior autonomia e seus atos são fiscalizados por suas chefias. Não é atribuição do médico e nem tem como ser, legalmente e na prática, supervisionar a conduta de enfermeiros(as) ou técnicos(as). Foi imperícia em um procedimento comum da prática da Enfermagem. Erro de Enfermagem. Independentemente de IBOPE, a notícia deve ser divulgada da forma correta sempre. Quem errou, responda e pague, mas quem generaliza deve lembrar que será julgado um dia, aqui ou em outro lugar”.
Quem tem o discurso azeitado não costuma (ou não costuma mais) estar na ponta aplicando medicações, ou vendo pacientes. Na ponta ainda impera este tipo de cultura. Quem tem o discurso azeitado convive com semelhantes (se encontram por afinidade), e o grupo passa a ter sua própria consciência situacional, enxergando o problema a partir de suas próprias lentes. Muitas vezes passam a criticar o profissional da ponta, e vice-versa. Na ponta, um critica o trabalho do outro. Eta ciclo vicioso!
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