Quando comento, a partir de simples observação, que não há muita diferença na relação de políticos com empreiteiras e de médicos com farmacêuticas, há sempre a defesa corporativa médica de que existe algo mais na categoria que a favorece para que não sucumba a conflitos de interesse. Mais altruísmo, mais empatia com o próximo, mais ética...
E acredito nisto também. Apenas não de forma maniqueísta, simplória. Mas exercitemos a ideia de que faz todo sentido, que a realidade é mesmo dicotômica, de que temos total capacidade de gerenciar conflitos e políticos não. Ainda assim, seria importante impormos aos médicos o mesmo controle que julgamos ser necessário na política. Única forma de levantar o dedo em riste e bradar: isto não pode! Mesmo tratando-se de atos suspeitos, relações questionáveis, mas corrupção não comprovada.
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