Walter Mendes, da Fiocruz, deu-me a oportunidade de contribuir em módulo intitulado Comunicação entre profissionais de saúde e a segurança do paciente.
Quando convidou-me, perguntei sobre a possibilidade de inserir o tema hospitalista. Ele então lembrou o quanto defendo a qualidade e a segurança nas passagens de informações, ao mesmo tempo em que defendo que estas passagens ocorram o mínimo necessário (handoff e handover só são bons mesmo para quem vende ferramentas de otimização - na vida real são maus necessários, por vezes nem tanto). E recordou que sempre bato na importância de 01 médico como responsável maior pelo paciente hospitalizado - o coordenador médico do cuidado hospitalar. Eis que disse: será neste módulo que promoveremos também o conceito do hospitalista - através da sugestão de equipes coesas e com o médico literalmente junto, da comunicação preferencialmente presencial do médico nas diversas interfaces possíveis do ambiente hospitalar.
Pois é com intensa satisfação que poderei, através de capítulo do livro didático do curso internacional, apresentar o hospitalista para profissionais da saúde do Brasil, de Portugal, dos PALOPs (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) e do Timor-Leste. Provavelmente atingiremos pessoas que nunca ouviram falar sobre o modelo. Pessoalmente, nunca imaginei levar isto para tão longe.
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