sexta-feira, 20 de abril de 2012

Alguma possibilidade de algo assim na Saúde? Se sim, mãos a obra...

Piloto de um voo da Jetstar Airways se esqueceu de baixar as rodas do avião porque estava mandando mensagens de texto pelo celular, concluiu uma investigação do governo australiano. O relatório diz que o comandante estava distraído e o co-piloto estava cansado. A menos de 120 metros do solo, eles tiveram que tomar medidas de emergência e retomar a altitude para tentar pousar novamente. O voo ia de Darwin, no norte da Austrália, para Singapura, há dois anos.

A investigação do Escritório Australiano de Segurança em Transportes descobriu que, enquanto o avião descia de 850 para 300 metros, em cerca de dois minutos, os pilotos não tomaram as medidas necessárias de preparação para o pouso - inclusive baixar o trem de pouso. Quando o avião estava em uma altitude entre 760 e 600 metros, o celular do comandante começou a tocar por causa de mensagens de texto recebidas. O piloto não respondeu aos chamados do co-piloto, que viu o comandante "preocupado" com o telefone.

Mas mesmo depois disso, nenhum dos dois percebeu que o trem de pouso ainda não havia sido baixado - isso só aconteceu depois que um alerta soou aos 220 metros de altitude. Quando o piloto iniciou os procedimentos para baixar as rodas, o avião já estava muito baixo, e outro alarme começou a soar. A 120 metros de altitude, a tripulação abandonou a tentativa de pouso e retomou altitude. A companhia aérea disse que, na época do acidente, alertou aos funcionários sobre a importância de desligar seus telefones durante os vôos.
Fonte: Terra

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Mais um evento programado...


O programa final do curso ficou assim:

18/05 - Sexta-feira à noite

Medicina Hospitalar e Médico Hospitalista: coisa de/para norte-americano? - Guilherme Barcellos
Segurança do paciente: Apresentação de caso clínico e distribuição de exercício para o sábado - Guilherme Barcellos

19/05 - Sábado 

Protocolos Assistenciais

           Porque devemos utilizá-los - Patricia Mello

           Experiência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre - José Miguel Dora

           Vantagens do modelo hospitalista para melhor aproveitamento dos protocolos - Guilherme Barcellos

Gestão e controle de exames laboratoriais: apenas para reduzir custos? José Miguel Dora

Atualização em Medicina Hospitalar (apresentação de iniciativas e artigos recentemente publicados e que merecem divulgação com vistas à imediata incorporação na prática clínica) - Guilherme Barcellos

Introdução à segurança do paciente e eventos adversos durante a internação hospitalar - Patrícia Mello

Segurança do paciente: Discussão do Caso Clínico com enfoque em Consciência Situacional e Cultura Justa - Guilherme Barcellos

Gestão da Alta Hospitalar: não estrague tudo no final! - José Miguel Dora (apresentação do tema propriamente dito e de como se prepara/executa um quality improvement project usando de exemplo o Programa de Alta do HCPA)

Terminalidade e limitações de cuidados: alicerces éticos e legais - Flavio Melo

Cuidados Paliativos: como fazer? Glenda Mangueira

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Socialismo, Associativismo e Participação – Por que virei à direita também na política médica?

Vejo hoje que o associativismo (o médico, ao menos, que conheço bem) e o socialismo muito se parecem. São lindos na teoria, e cheios de problemas na prática.

A tal participação de todos é comprometida por diversos fatores, próprios dos sistemas, próprios das pessoas na liderança e próprios das pessoas em geral.

O associativismo médico está cheio de (maus) exemplos: presidente vitalício e ausência de eleições, assembleias vazias (quando não inventadas), desrespeito aos Estatutos, passividade ou reatividade (usualmente com críticas vazias) e pouca colaboração... Mau uso ou defeito intrínseco do método?

Acreditando mais na segunda opção, penso que seja hora de mudar – se mudar o associativismo médico não é possível, mudo eu.

Acho até que criei a SOBRAMH sabendo disto e, inconscientemente, fiz uso dela enquanto pude para benefício pessoal e de meus objetivos. Sem a retórica do associativismo e da construção coletiva o assunto hospitalista não viria à tona. Mesmo que pouca gente tenha ajudado de fato.

Por que ela não caiaria na vala comum das associações médicas, servindo primariamente ao interesse de grupelho de pessoas? Eu tinha outra opção: insistir na minha tese de transparência, prestação de contas, eleições sem artimanhas... Teria então que fazer mágica para me manter no poder (já que mudanças no estatuto estariam proibidas)... E, opa, não deixaria de incorrer no mesmo que também critico: perpetuação no poder. Acho que o melhor é deixar isto para trás mesmo. Por vezes me questiono: e se tivesse feito diferente, melhor, com um estatuto que permitisse menor dependência de pessoas? Bobagem, sem participação de verdade, sem controle, em algum momento alguém mudava este estatuto...

Um interesse mais intenso pela vida política (médica) só faz sentido para a generalidade das pessoas quando o conforto da sua vida privada está em risco, ou quando têm a esperança de que uma mudança política terá resultados importantes para a qualidade da sua vida privada. A partir do momento em que o barco está ”no bom caminho”, as pessoas desinteressam-se, e é assim, e ponto final.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Medicina Hospitalar na mídia, e com gostinho especial...

A equipe da Medicina Hospitalar, representada pelos médicos Luciano Grohs e Tiago Daltoé, apresentou um comparativo com números do hospital antes e depois da implantação do projeto, em Caxias. Leia mais. Clique e escute abaixo no texto.

O gostinho especial não é porque se trata de dois amigos, mas porque traduz o tipo de movimento que tentei semear e pelo qual luto. Dando protagonismo ao profissional da linha de frente, o Hospital Pompéia não distingue a Medicina Hospitalar do hospitalista. Sendo os hospitalistas vetores para qualidade e segurança do paciente, que tenham voz no palanque da qualidade e segurança! Isto porque não acredito em protocolos vindos de cima para baixo. Pouco acredito na figura do gestor médico de qualidade atuando distante demais, quando não controlando várias unidades de vários hospitais. Este movimento não é novo na Terapia Intensiva, embora não seja comum no Rio Grande do Sul. Para mim tem outro nome, não se trata de coordenação... Será tão difícil encontrar lideranças, ou o problema é outro?
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