Recentemente apresentei um quadro indubitavelmente viral na largada, mas com aparente dois momentos, o segundo com exsudato amigdaliano. Eu próprio, sem muita convicção de doença bacteriana (moderada probabilidade estimada pelo Escore de Centor), resolvi tomar antibiótico. Chegou a noite de Natal e eu estava cercado de parentes, alguns médicos. Recém havia iniciado tratamento, não haveria tempo para melhora. Foi impressionante o número do conselhos para trocar de antibiótico. "Já deverias ter tomado um mais forte de largada", disse um familiar com diploma médico.
É um questão de força relacionada à abrangência de cobertura ou de cobertura ao estreptococo beta-hemolítico do grupo A?
No dia seguinte eu já estava melhor e breve evolui para resolução total, pelo antibiótico ou com o antibiótico. Não tenho certeza.
Perto do Réveillon iniciei com uma dor no dedão do pé esquerdo. Fratura por estresse? Gota sem rubor local ou outros sinais típicos? Todos com quem comentei deram sugestões diagnósticas e mandaram-me fazer imediatamente exames de imagem. Tu não pode mais ter "só uma dorzinha no dedão". Também não compreendem o conceito de Watchful Waiting. Tomei uma decisão para lidar com isso. Não falo mais sobre sintomas não sendo com meus médicos. A partir de amanhã o dor terá resolvido, mesmo que não ocorra. Ortopedista de confiança chega de viagem breve, não melhorando irei procurá-lo. 😶 até lá!
O mais complicado deste cenário é que decorre de uma corrente de boas intenções!
Atualização 13/01/2020
A dor no dedão do pé esquerdo melhorou e já retomei atividades físicas normalmente.
A sabedoria está em saber quando é possível "esperar um pouco" de quando intervenções, sejam métodos diagnósticos ou tratamentos, são necessários para ontem. Pedir exame sempre e não pedir exame nunca representam a forma mais fácil de agir, embora simplória, pouco racional. No meu caso, bem, ainda não afasto a possibilidade de recorrência dos sintomas e necessidade de investigação. Mas, por ora, ficou para trás...
A sabedoria está em saber quando é possível "esperar um pouco" de quando intervenções, sejam métodos diagnósticos ou tratamentos, são necessários para ontem. Pedir exame sempre e não pedir exame nunca representam a forma mais fácil de agir, embora simplória, pouco racional. No meu caso, bem, ainda não afasto a possibilidade de recorrência dos sintomas e necessidade de investigação. Mas, por ora, ficou para trás...
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