É importante ressaltar que o pensamento multivariado rejeita rótulos de bons e ruins absolutos, e estamos aqui justamente para tirar o melhor dos TRR´s.
Até mesmo pessoas como Rinaldo Bellomo, sempre citado para amparar TRR´s, já estão pensando diferente em relação a tema. Em recente artigo intitulado Clinical deterioration in hospital inpatients: the need for another paradigm shift? MJA 196 (2) · 6 February 2012, Bellomo e colaboradores escrevem:
The MET [medical emergency team] model is reactive, as it requires a patient to deteriorate before it can be activated. We contend that a new paradigm is needed to promote a more proactive approach to recognising deterioration, and to provide a pre-emptive, structured, standardised approach to managing patients who are known to be at risk of deterioration.E então, como sugestão principal, sugerem abordagem prioritário dos pacientes antes da aparição dos warning signs, através de:
- Advance care planning
- Medical comanagement of some surgical patients
Evitar |
Com Michael DeVita, no NEJM, Bellomo escreveu também que:
Potential adverse effects of the implementation of a rapid-response system include additional cost, diversion of resources that could be used to care for critically ill patients, and a decreased sense of responsibility for patients on the part of the hospital-ward team.
Although rapid-response systems are assumed to be models for advancing patient safety, they should always be part of a much wider strategy aimed at making modern hospitals safer.O modelo utilizado por Bellomo e DeVita foi multivariado (certamente eles não são contra TRR´s agora), ou seja, consideraram todas as variáveis que se associam de forma independente com o benefício e o risco. O mais difícil desta abordagem é lidar com a ausência de recomendações finais tipo sim ou não. Conclui-se com vários “se´s“ e “porém´s“. E, para quem só aceita a lógica univariada, soa como ausência de conclusão.
As with most difficult questions in life, the right answers will involve balancing competing demands and paradigms. In the end, the solutions should be based on what works best to improve safety and what feels fair to all of the stakeholders involved, including patients, policy makers, healthcare leaders, and individual clinicians - Bob Wachter 2012
* Agradeço Luis Correia, do Blog MBE, por me ajudar a organizar a apresentação do modelo multivariado através de seus textos.
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