Esta discussão sobre a indústria de medicamentos e tecnologias é bastante movediça. Pode ser levada a um extremo que coloca em risco a saúde das pessoas, tanto ou mais como quando se critica a indústria por passar do ponto na promoção e marketing. Abaixo um vídeo que aborda isto de maneira bem humorada:
Pessoalmente não sou contra a indústria farmacêutica, já escrevi sobre isto em inúmeras postagens. Claro que historicamente a Big Pharma tem cometido alguns excessos, mas as práticas que mais estudo dizem respeito à atuação dela absolutamente dentro dos seus limites como empresa cuja principal missão é vender e vender os seus produtos. É a relação das entidades médicas e dos médicos com a indústria meu ponto principal e, infelizmente, penso que na maioria das vezes a indústria faz o seu papel apenas. Quem se deixa usar somos nós. E acredito muito também na força da influência inconsciente.
Se a Big Pharma não mudasse em nada na próxima década, mas nós médicos mudássemos, separássemos pelo menos nossa educação continuada dos interesses deles, acho que chegaríamos perto do ideal para um mundo que não seja utópico. Havendo interesse adicional pelo assunto, criei o grupo Industry-free medical education no Facebook.
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