Antes de testes mais robustos, especialistas em qualidade dizem: “não é ciência tradicional, precisamos de fluidez”. Quando um teste destes leva menos de 24hrs, é burocracia ou uma espécie de conforto mental que nos faz gritar: “Páre! Até aqui está bom!”???
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A pressa e o excesso de informações e de ações prejudicam a relação ruído-sinal nos hospitais. Os ruídos são aquilo que deveríamos ignorar; os sinais são aquilo no que é preciso focar, cabendo ainda hierarquização entre eles. Na prática atual, somos levados a abordar tudo como iguais e praticamente juntos. Gastamos tempo e energia demais com acontecimentos raros e sabe-se lá se verdadeiramente remediáveis. Além do que, a realidade hospitalar é muito mais labiríntica do que as vozes suaves e as lineares narrativas dos comuns solucionadores simplórios: “Risco de queda, pessoal! Inaceitáaaaavel! Levantemos cabeceiras e desestimulemos o vô e a vó a sair do leito. Se preciso, ajudamos com fraldas, sondas vesicais, contenções mecânicas, e oferecemos o banho no leito”. E o idoso não cai, mas o transformamos numa caricatura do que era até um pouco antes de hospitalizar, favorecendo ativamente declínios cognitivo e funcional…
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