quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Recebi há pouco solicitação de amizade em rede social de alguém "hospitalista".

Identifica-se atualmente como:

    • Médico Plantonista UTI na empresa Hospital da Cidade 1

  • Médico Pneumologista na empresa Hospital da Cidade 1

  • Médico Plantonista UTI na empresa Hospital da Cidade 2

Sugere que assumiu como hospitalista no Hospital da Cidade 1. Pode ser que ainda não tenha atualizado. O mais provável, entretanto, é a total falta de foco, e portanto, total distanciamento do modelo que um dia tentei estimular no Brasil. É possível que o multiemprego nunca permita...

E precisaríamos verdadeiros intensivistas nas UTI's, pelo menos nas rotinas. Alguém poderia dizer: "é plantonista, não roteiro". Mas provavelmente não há rotina lá...

Choosing Wisely para a Terapia Intensiva: a etapa de implantação local nas UTI´s

Um contribuição para melhoria do cuidado de alguém que hoje é mais intensivista de atuação do que hospitalista.

Leia artigo clicando na figura.

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Fujamos da tentação de tornar qualidade hospitalar uma profecia autorrealizável!

Antes de testes mais robustos, especialistas em qualidade dizem: “não é ciência tradicional, precisamos de fluidez”. Quando um teste destes leva menos de 24hrs, é burocracia ou uma espécie de conforto mental que nos faz gritar: “Páre! Até aqui está bom!”???
Link para Saúde Business
A pressa e o excesso de informações e de ações prejudicam a relação ruído-sinal nos hospitais. Os ruídos são aquilo que deveríamos ignorar; os sinais são aquilo no que é preciso focar, cabendo ainda hierarquização entre eles. Na prática atual, somos levados a abordar tudo como iguais e praticamente juntos. Gastamos tempo e energia demais com acontecimentos raros e sabe-se lá se verdadeiramente remediáveis. Além do que, a realidade hospitalar é muito mais labiríntica do que as vozes suaves e as lineares narrativas dos comuns solucionadores simplórios: “Risco de queda, pessoal! Inaceitáaaaavel! Levantemos cabeceiras e desestimulemos o vô e a vó a sair do leito. Se preciso, ajudamos com fraldas, sondas vesicais, contenções mecânicas, e oferecemos o banho no leito”. E o idoso não cai, mas o transformamos numa caricatura do que era até um pouco antes de hospitalizar, favorecendo ativamente declínios cognitivo e funcional…
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