Mais recentemente, escutei algo parecido de parceiros do PR. Atuam de hospitalistas e exercem ainda várias atividades complementares, o que pode ser ótimo e, no caso deles, está sendo. Mas a não discriminação do que é o que, coloca-nos perante um dashboard de resultados hospitalares inespecíficos (isso quando os hospitais medem resultados). E pode causar a falsa percepção de que determinadas iniciativas geram resultados que na verdade são gerados predominantemente por outras.
Defendo que não necessariamente mude qualquer coisa na prática, mas que tentemos isolar efeito de intervenções, e o ponto de partida é definição. Somente assim poderemos discutir alocação de recursos de forma responsável, e isso é maior e mais importante que a MH. Um grupo de hospitalistas em enfermaria com pacientes mais demandantes de cuidados de enfermagem e fisioterapia do que de medicalização poderia não ser custo-efetivo, e a opção pelo modelo tradicional representaria a melhor escolha para o hospital, liberando recursos para outros investimentos, como em reabilitação e cuidados paliativos. Não é isso o tal cuidado centrado no paciente?
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