Em muitos locais, a diferença entre o cuidado em UTI e o cuidado nas unidades abertas lembra a imagem destacada. Não deve existir tanta assimetria.
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Há inúmeras intervenções possíveis na intenção de reduzir mortalidade em enfermarias. Há dificuldades nas comparações diretas. Mas é possível estimar magnitude de efeitos e, de uma forma ou outra, posicionar-se.
Aqui posiciono-me, entre outras coisas, para pedir maior VALORIZAÇÃO da ENFERMAGEM nas enfermarias do Brasil. Se a comparação direta com TRR's é marcadamente complexa, e mesmo que atuassem em perfis de pacientes ou momentos clínicos distintos (na prática, há entrelaçamentos e sobreposições), há bons indícios de que, em média, ao cabo, o impacto epidemiológico/sistêmico da uma adequada* enfermagem de unidades abertas em mortalidade de pacientes hospitalizados é maior do que com TRR's.
* em capacidade técnica e número de profissionais
Quando discuto as evidências no Brasil, nunca faltam médicos dizendo que nossa enfermagem não é tão boa quanto nos países dos trabalhos mencionados. Mas sempre que discuti os mesmos trabalhos com médicos destes outros países, eles também relativizaram os resultados, sugerindo existir armadilhas cognitivas globais que nos impedem da dar à enfermagem uma posição de maior destaque. E ela [a Enfermagem], à luz da evidência atual, merece!
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