Leia esta interessante matéria: http://www.healthleadersmedia.com/page-1/PHY-310878/Physician-Staffing-Firms-Seeing-DoubleDigit-Growth
Lá no início do movimento dos Hospitalistas no Brasil, poucos davam importância. Definitivamente nenhum conglomerado médico. Com o crescimento, pessoas e grupos aproximaram-se. Mas era evidente o interesse secundário no hospitalista propriamente dito por parte de muitos. Frequentemente queriam intermediar trabalho médico - "liderando". Alguns já com experiência parecida de "empresas de prestação de serviços para UTI's". Nunca me interessei por isto. John Nelson, consultor em MH e pioneiro nos EUA - http://www.nelsonflores.com - declara oficialmente em seu site também não empregar colegas, por princípio. O artigo acima trata de uma tendência de mercado que vem crescendo aqui também, tal como a demanda por hospitalistas, com colegas médicos encabeçando muitas destas empresas. Historicamente, na Medicina Intensiva, serviram mais para os "gestores" do que para os profissionais da ponta. Meu movimento sempre foi pensado de "baixo para cima", e sem atravessadores. Estas empresas não são necessariamente algo ruim, absolutamente. Sabia que aconteceriam se o movimento pegasse. Mas sempre as vi como consequência, não como o movimento em si - muito pelo contrário então. Sigo buscando melhores condições para fazer o que [ainda] quero: ver pacientes hospitalizados, e ajudar que outros clínicos façam o mesmo.
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