Segundo matéria amplamente veiculada na imprensa, o médico cubano Luís Enrique Rodriguez foi afastado há três semanas do posto de saúde de Bento Gonçalves (RS), onde prestava atendimento, para aperfeiçoar seu português. Rodriguez chegou há 40 dias no posto Vila Nova, mas, desde então, o movimento no local diminuiu. Queixando-se da dificuldade em entender o médico, pacientes passaram a procurar outros postos", disse o coordenador. A pouca intimidade com o idioma também foi notada nos prontuários.
A coordenação convocou a supervisão regional do Mais Médicos. "Registramos tudo em ata, foram diversas reuniões e contatos", disse Ebert. Mas nenhuma solução foi dada. "Enquanto a recomendação da coordenação não é enviada, ele continua aqui, recebendo o auxílio moradia e alimentação e, agora, a capacitação que podemos oferecer."
O Ministério da Saúde afirmou que a coordenação estadual do Mais Médicos está apurando a situação. Se for constatado o descumprimento das regras, o profissional pode receber advertência ou até ser desligado.
Era prevendo isto que escrevi em setembro de 2013 este artigo. E é um absurdo falarem em advertir o médico cubano, quando seria responsabilidade deles garantir proficiência em língua portuguesa.
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