sexta-feira, 28 de junho de 2013

Passagem rápida por Curitiba para promover hospitalistas

Hoje tive a oportunidade de visitar novamente Curitiba. Acompanhado de Gibran Avelino Frandoloso, clínico presente na maioria das atividades que já fiz promovendo os hospitalistas, inclusive indo à Argentina em 2011, estive em quatro hospitais, participando de atividades em dois.

Estivemos no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC/UFPR), na Santa Casa de Curitiba, no Hospital Marcelino Champagnat e no Hospital Universitário Cajuru (HUC). Os assuntos discutidos nas atividades realizadas no HC e no HUC foram:


Faço um esforço permanente para evitar pensar de forma univariada, processo mental questionado pelo meu amigo Luis Cláudio do blog Medicina Baseada em Evidências. Copiando ele, "nosso mundo é multivariado, no sentido de que vários fatores influenciam simultaneamente a ocorrência de um evento... na realidade, não existe uma causalidade cartesiana, aquela na qual um único fator determina um desfecho. Principalmente em se tratando de sistemas biológicos, que são tradicionalmente classificados como sistemas complexos". Com a mente aberta, é possível abordar o tema Times de Resposta Rápida discorrendo longamente sobre suas desvantagens, para, ao final, sugerir que hospitais e sua comunidade abracem a ideia. Pronovost, que é bastante critico em relação à efetividade dos times, recentemente escreveu Should we still question their implementation?, usando das críticas para que se tente tirar o máximo proveito da ideia. Vale o mesmo para a Acreditação Hospitalar, que tem suas limitações, embora eu jamais tenha defendido que não deva existir ou mesmo crescer.

Para abordar hospitalistas tenho alguma dificuldade em pensar o mundo de forma multivariada, mas isto a ciência e a psicologia também explicam...


sábado, 22 de junho de 2013

Material interessantíssimo sobre hospitalistas

Hospitalist: from expert clinician to utility player - the move toward hospitalist as secretary, H&P provider and off-loader

Havia escrito sobre isto em 2011 (MH: A Verdade Nua e Crua), entre tantas outras postagens, trazendo justamente que "aqueles que dizem que o mau uso do modelo será algo passageiro no Brasil, mas necessário, ignoram um fato muito importante: cresceu com o avanço do movimento dos hospitalistas nos EUA, ao invés de diminuir". A comparação feita no artigo acima entre o hospitalista norte-americano de 2000 e o de 2010 apenas reforça a mensagem que tentei vender na época e o que tentei proteger a partir de um movimento "para clínicos". Não que isto fosse resolver inteiramente a questão ou mesmo que algumas destas atribuições não devam simplesmente ser compreendidas como parte da jogo a partir de agora, gostemos ou não. Entretanto, era um dos objetivos criar uma força que controlasse um pouco a tendência de crescente (e, em parte, inevitável) desvalorizacão desigual de nossa categoria, sob o risco de ficarmos com "o caroço" apenas, até mesmo em um movimento onde em tese os clínicos largam com bom poder de barganha.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Médico-rapper luta contra o sistema

Para Damania, o atual sistema de saúde americano (e por que não o brasileiro também?) está longe de oferecer o melhor para os pacientes. E, em parte, ele atribui isso ao enfraquecimento do papel do médico. "Hoje a rotina do médico é uma mistura de rondas no hospital, horas no telefone com as companhias de seguros, documentos tediosos, chegar em casa tarde e não ter tempo para a família, e só se preocupar com erros cometidos em algum lugar ao longo do caminho."   [LEIA MAIS]

Curiosamente, Damania já foi hospitalista, e com ele já conversei sobre desafios do movimento no Brasil: Alguém que faz da vida muito humor e sarcasmo, mas que sabe o momento de falar sério...

Hospitalistas em Porto Rico: mau uso de uma boa ideia vem a tona com grande repercussão

Previsível: Se moldarem para favorecimento do plano exclusivamente, ou do hospital exclusivamente, ou em favorecimento da comodidade de certos médicos exclusivamente, só pode dar problema...





"evalúan las consultas de sala de emergencia y admiten o dan de alta los pacientes (a veces sin ver al paciente). Si son dados alta, (los hospitalistas) reciben una bonificacion extra por cada caso, como incentivo". 

Até página no Facebook criaram para reclamar dos hospitalistas!