segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

em resposta a minha postagem sobre Shift Work Disorder

Amigo,

Li seu artigo e gostei. Na aviação civil o uso destes medicamentos é absolutamente proibido para os tripulantes em voo. Ou seja, você pode medicar alguém para mantê-lo acordado ou para fazê-lo dormir, mas este alguém não poderá trabalhar neste período.

Ou seja, você não poderia ter avaliado o artigo sobre a Shift Work Disorder logo após seu plantão, seria OBRIGADO a dormir para se recuperar para o outro plantão.

De qualquer forma, jornadas de trabalho que ultrapassam os limites do ciclo circadiano, tal como nos foi ensinado pelos Médicos de Aviação, são proibidas por lei (Lei do Aeronauta), justamente por serem muito perigosas.

Na aviação militar isto é diferente. Para maximizar o poder aéreo, aviadores militares SÃO medicados da forma como seu artigo descreve. Decolam dos EUA, atravessam metade do Globo Terrestre, soltam bombas guiadas a Laser no Oriente Médio, e retornam, sempre realizando procedimentos de reabastecimento em voo, na ida e na volta. Para a Aviação Militar a segurança é apenas mais um dos meios para se garantir o cumprimento continuado da Missão. Para isso, as perdas são mais do que previstas, são calculadas.

Abraços,

Felipe Koeller R. Vieira
Revista Conexão SIPAER
A publicação científica de segurança de voo

Avaliando o que escreve Felipe e fazendo breve comparação histórica se utilizando da imagem abaixo, percebe-se que a aviação já ultrapassou o que estamos vivenciando e discutindo na saúde...


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