terça-feira, 29 de outubro de 2013

Quem está triste?

Interessante texto
http://oglobo.globo.com/opiniao/arriba-abaixo-10559021
Passa rápido pelo Mais Médicos, como estratégia de "identificação de um inimigo e de uma solução para derrotá-lo — médicos elitistas versus populares". E chama atenção para questão interessante. Se os "médicos comuns" estão apanhando e só, a relação do Governo com os médicos empresários é mais complexa e talvez explique algumas das dificuldades dos primeiros. Segundo a autora, "os que tocam os negócios das Unimeds acabam de ganhar um baita presente pré-eleitoral. O ministro Fernando Pimentel participou neste mês da convenção da empresa em Belo Horizonte e anunciou a abertura de créditos do BNDES para incentivar a reforma e construção de hospitais para expandir as demandas de planos privados. Cogita-se estender empréstimos governamentais a todas as empresas".
Segundo outro material da mesma autora, nas eleições de 2010, as empresas de planos de saúde destinaram R$ 11,8 milhões em doações oficiais para as campanhas de 153 candidatos a cargos eletivos, o que contribuiu para a eleição de 38 deputados federais, 26 deputados estaduais, 5 senadores, além de 5 governadores e da presidente da República (http://ref.scielo.org/64rndj).

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