É uma atração perigosa, quando se considera quem são os passageiros e quem são os donos dos jatinhos: os primeiros são homens políticos, que têm a obrigação de cuidar dos interesses da população, e os segundos são donos de empresas com negócios junto ao governo, que têm como único propósito cuidar dos próprios interesses. As duas coisas são raramente compatíveis. Pode o ocupante de um cargo oficial aceitar presentes de uma empreiteira de obras públicas?Se substituírmos os passageiros por médicos e a indústria farmacêutica pelos donos dos jatinhos, será que se mantém a nossa alta taxa de "absurdo" ou "não concordo"?
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terça-feira, 30 de agosto de 2011
Duas coisas raramente compatíveis?
Na Veja desta semana, artigo Paixão oficial, de J.R. Guzzo, sobre "o fascínio das pessoas ligadas ao governo, e dos políticos em geral, pelo jatinho".
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